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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Shantala a Massagem dos Bebes

O toque, o mais antigo dos sentidos, ainda é um tabu em nossa civilização. O médico francês Frédérick Leboyer foi o responsável por introduzir no dia-adia de muitas mães, a arte hindu de massagear as crianças aprendida com Shantalla.

Leboyer, mais poeta que médico, descobriu a magia de Shantalla durante uma viagem à Índia. Encontrou-a em meio a uma enorme favela, em Calcutá, onde trabalhavam dois amigos seus. Por dias, fotografou a moça (paralítica) que massageava seu bebê todas as manhãs, aproveitando o sol.

E ensinou a muitas outras mães, através de seus livros (Shantalla, uma antiga arte de massagem, publicado no Brasil pela editora Ground), os segredos e a forma da massagem como lhe foram transmitidos.

A idéia é fornecer o que é fundamental para as crianças: contato, amor, carinho. Através da comunicação entre a mão e a pele (e mãe e filho), feita silenciosa e atentamente, como exige toda prática corporal, surge um novo relacionamento, cheio de amor e alegria, onde o aperfeiçoamento e o cuidado se revelam, claros como o sol da manhã.

Shantala - a arte de massagear seu bebê

A Shantala é uma técnica de massagem que surgiu na Índia. É uma deliciosa maneira de aproximar ainda mais a mãe e seu bebê! O vínculo criado entre o massageado (bebê) e quem o faz (pai, mãe, avós, cuidadores, etc) é de extrema importância para o bebê. Por isso, quem vai aprender a técnica deve agir com grande responsabilidade e muito amor.

Foto: Adriana Vieira

A massagem pode ser aplicada em bebês a partir de uma mês de idade, e não antes disso! É isso que se preconiza na índia, pois assim como a moleira do bebê ainda está aberta, a filosofia Indiana afirma que os chakra, ou seja, os pontos de energia do corpo do bebê, também ainda estão abertos, e em formação, durante o primeiro mês de vida.

Foto: Adriana Vieira

A técnica da Shantala não é difícil de aprender, mas a arte em aplicá-la deve ser respeitada. Há uma sequência a ser seguida e isso deve ser priorizado.

Deve-se criar uma rotina para se fazer a massagem, ou seja, ela deve acontecer sempre no mesmo horário, de preferência ao anoitecer. Pois após recebê-la o bebê deve tomar um banho de imersão (banheira ou ofurô) para se acalmar ainda mais. Depois ele deve ter um soninho reparador, longo e delicioso!

Durante a aplicação, outro ponto importante é o óleo a ser passado no corpinho do bebê. Ele deve ser vegetal (extraído das plantas) e não mineral, vindo do petróleo! Os melhores são os de amêndoa-doce, coco, girassol e uva.

Segundo Frederick Leboyer, obstetra francês, que trouxe esse presente para o nosso continente, "é preciso conversar com a pele do bebê, que tem sede e fome como sua barriga".

Leboyer enfatiza a importância de quem vai aplicar a massagem, de estar 100% onde se está, prestando a atenção no seu bebê, mantendo o olhar em seus olhinhos, e a mãe e o coração juntos!

Os benefícios que essa massagem proporciona são diversos, entre eles a sensação de bem estar e calma. Ao receber o 'toque', o bebê sente-se mais seguro e acolhido. Os estímulos que eles recebem através do toque, produzem endomorfinas, hormônios neurológicos que reforçam sensações de amor, calor, amizade... um verdadeiro ato de amor!

Então, lembre-se: a hora reservada para aplicar a shantala, é hora de ambos estarem juntos, olho no olho, toque a toque!

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